Rodrigo Viana (eu), de novo em: A Mulher de Preto.
Ao som de: Los Hermanos - Lisbela
Em cidades pequenas como a que moro (Auriflama), você sempre ouve falar de coisas estranhas e sobrenaturais que possam acontecer, lendas.
Pois é... Aqui não deixava essa tradição de lado, lembro de algumas, a da moça do banheiro da escola era uma. Se desse seis da tarde e você estivesse lá, ela aparecia do nada...
Mas a que mais me encafifava era a da Mulher de Preto. Próximo a escola em que eu estudava e minha mãe era diretora, ela aparecia, às exatas meia noite de todas as sexta-feira. Sinistro não? Alguns alunos que lá estudavam no período da noite sempre chamavam minha mãe para ficar com eles e ver também, ela nunca aceitou.
Na época do fim do ano, em uma sexta feira, iria ter uma festa de despedida na escola, para os professores. Eu não podia deixar de ir e presenciar a Mulher de Preto. Mas com era somente a meia noite que ela aparecia eu e mais alguns amigos ficamos lá, brincando.
Brinca daqui, brinca de lá, onze e meia... Foi quando paramos e começamos a querer de verdade ver a Dama da Noite. Sentados a beira da calçada, na frente da escola, a pivetaiada estava apreensiva, e não parava de olhar na direção em que ela aparecia.
Foi quando vimos um cachorro ao longe brincando, o cachorro era grande e brincava pulando e segurando alguma coisa na boca. Depois vimos que era algo preto, mas não parecia um pano, parecia uma mancha, negra.
Meia noite e nada...
Ela não apareceu as meia noite, que decepção, era mentira? Ué, cadê ela?
Nada... Estávamos desanimados já e voltando para festa, quando demos a ultima olhada. E como que se aparecesse do nada, lá vinha ela. A Mulher de Preto... Alta, muito alta ela calmamente desceu a rua e virou a esquina, pouco se importando com nossa presença ali.
Eu saí correndo pra dentro berrando e chamando o povo pra fora, para verem, mas poucos foram, e ela já havia partido. Mas eu e alguns amigos que lá estavam vimos...
Ta certo, na época eu não bebia, pode ser coisa de minha cabeça de criança, eu poderia estar com sono e obstinado em ver a Dama, mas o mais sinistro é que não somente eu que presenciou ela, a galera toda viu.
Se foi um esqueminha armado pelo povo da escola pra nos enganar. Pode apostar, conseguirão. Só que até hoje eu não descobri se foi realmente isso...
Assustador não é...?
Eu hein...
Pois é... Aqui não deixava essa tradição de lado, lembro de algumas, a da moça do banheiro da escola era uma. Se desse seis da tarde e você estivesse lá, ela aparecia do nada...
Mas a que mais me encafifava era a da Mulher de Preto. Próximo a escola em que eu estudava e minha mãe era diretora, ela aparecia, às exatas meia noite de todas as sexta-feira. Sinistro não? Alguns alunos que lá estudavam no período da noite sempre chamavam minha mãe para ficar com eles e ver também, ela nunca aceitou.
Na época do fim do ano, em uma sexta feira, iria ter uma festa de despedida na escola, para os professores. Eu não podia deixar de ir e presenciar a Mulher de Preto. Mas com era somente a meia noite que ela aparecia eu e mais alguns amigos ficamos lá, brincando.
Brinca daqui, brinca de lá, onze e meia... Foi quando paramos e começamos a querer de verdade ver a Dama da Noite. Sentados a beira da calçada, na frente da escola, a pivetaiada estava apreensiva, e não parava de olhar na direção em que ela aparecia.
Foi quando vimos um cachorro ao longe brincando, o cachorro era grande e brincava pulando e segurando alguma coisa na boca. Depois vimos que era algo preto, mas não parecia um pano, parecia uma mancha, negra.
Meia noite e nada...
Ela não apareceu as meia noite, que decepção, era mentira? Ué, cadê ela?
Nada... Estávamos desanimados já e voltando para festa, quando demos a ultima olhada. E como que se aparecesse do nada, lá vinha ela. A Mulher de Preto... Alta, muito alta ela calmamente desceu a rua e virou a esquina, pouco se importando com nossa presença ali.
Eu saí correndo pra dentro berrando e chamando o povo pra fora, para verem, mas poucos foram, e ela já havia partido. Mas eu e alguns amigos que lá estavam vimos...
Ta certo, na época eu não bebia, pode ser coisa de minha cabeça de criança, eu poderia estar com sono e obstinado em ver a Dama, mas o mais sinistro é que não somente eu que presenciou ela, a galera toda viu.
Se foi um esqueminha armado pelo povo da escola pra nos enganar. Pode apostar, conseguirão. Só que até hoje eu não descobri se foi realmente isso...
Assustador não é...?
Eu hein...
Ao som de: Los Hermanos - Lisbela
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