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Mostrando postagens de novembro, 2004
Todos nós temos (pelo menos eu) um pouquinho de canibalismo Como na maioria das pessoas, que tem por mania, comer unha (das mãos), eu também carrego essa, não por causa da maioria, mas minhas unhas não se deparam com um cortador de unha a anos, pra fala a verdade nem sei quando foi a última vez... Devo ter herdado essa mania do meu pai, no qual é um devorador de unha exímio, sendo que unha naqueles dedos rechonchudo eu nunca vi a não ser aquelas pequenas unhas já devoradas; é até engraçado ver minúsculas unhas nos dedos gordinhos do meu pai. Porém a perfeição de corte com os dentes é tanta que a lâmina córnea fica redondinha, perfeita, bem cortada. Como se ainda estivesse passada a lixa de unha. Seja na durante o jogo de futebol, durante o jornal, perante a um assunto interessante ou algo que envolva o raciocínio, lá esta meu pai com as unhas entre os dentes. Uma vez, lembro que era uma criança ainda, em visita a casa de meus avós, meu pai me chama e pede ao meu avô para mostrar a &quo
Antes de mais nada, o nome é em Latim... Mais uma vez eu atacando de poeta, não me condenem nos comentários, sei que não levo jeito.... Pax Vobis, o suicídio imperfeito Aqui de cima vejo Abaçaí... Com seu sorriso terno, me esperando, Esperando por mim, como se eu fosse um curriqueiro. Lá vou eu meu querido, não me fuja daí. Espero... Chego às confrontações tremulo, Em instantes vejo meu túmulo... de sobressalto, aguardo o momento certo... É chegada à hora, chego mais perto. Agora... De Abaçaí escuto sua rinchavelhada estrondosa. De seu deboche, alquebro meus joelhos e me vou. Vou para o infinito, vou para meu alívio. Em instantes vejo tudo, que coisa maravilhosa. Vôo... Vejo de relance, minha infância, casquinando, curriqueiro que não sou, abro os olhos e admiro mais uma vez. Em minha altanaria esplendorosa, um momento de lucidez. Medo... Panejando apavorado, o chão se aproxima... Vejo gente, vejo carros, vejo algo estranho. Vejo passando ele, todo lindo, Abaçaí, Que me olha e mais um
Padaria: A Crônica sem fim Não sei se isso só acontece comigo... Certa vez eu li uma crônica do Leandro Calçada, cujo qual agora o nome me foge da memória, onde ele dizia que programador como é, em varias ocasiões não pode dar fim aos programas por si começado, ou seria por muito complexo, ou por falta de tempo, disse também que ficara muito triste quando situações do tipo aconteciam, pois pudera, como diz uma típica frase de programadores: "Programar é dar vida a linhas mortas", ou seria, brincar de Deus? Que seja, acontece que tais programas não estariam vivos, em suma, não estariam compilados para a alegria do pobre Leandro. Deparei com algo semelhante na semana passada, comecei a por em linhas os acontecimentos que ocorrem na padaria aos sábados à tarde; revirando os arquivos de minha memória achei que a padaria merecia um lugar em meio às crônicas que estão neste espaço. Comecei-a e nas primeiras linhas já não gostava do que escrevia, mesmo sendo tudo verdade, achei que
Com vocês os asquerosos Besouros... BESOURO , s. m. Gênero de insetos Coleópteros que têm as asas revestidas com uma cobertura córnea com as quais fazem um zunido característico. be.sou.ro Não... Eu não estou virando biólogo... Nem me interesso por besouros... Em uma conversa com um amigo na Internet ontem, ao dizer que um besouro que mais parecia um amendoim (no caso aquele era graúdo demais) acabara de entrar pela janela do meu quarto, ele me disse que na cidade dele também havia uma epidemia dessas pragas. A população desses besourinhos esta enormemente se alastrando de maneira desproporcional. Segundo esse meu amigo, o porque disso é o simples fato dessas pragas serem "coisa do Capeta". Eu modéstia à parte, não acho isso, obviamente é algo que tenha a ver com algum desequilíbrio biológico, mas por que? Será que por causa das queimadas? Eu sinceramente não sei... Em uma pesquisa realizada por mim, no site de busca Google, ao tentar entender o porque essas pragas estão se p