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Mostrando postagens de 2005

Crut... Chucruti... Cruzes...

Crut... Chucruti... Cruzes... Eu não sou um crítico... Pelo menos em minhas “crônicas”, pessoalmente eu me considero um critico, e quem tem sempre que ouvir minhas críticas é minha namorada, e sempre (com razão) ela reclama, critico sobre tudo, banda, pessoas, coisas, noites, lugares, enfim, tudo. Não que eu queira, mas sou assim. Uma coisa que tinha em mim era não escrever sobre críticas, por que com diz minha namorada, critico sobre tudo e sempre sem razão. Mas hoje não da, hoje tenho que escrever sobre o que acabo de ver. Estava sem idéia pra escrever no Blog, tenho alguma coisa em mente, mas nada que renda uma boa “crônica” (será que essa vai ser boa?), mas vamos lá estava eu aqui em casa sem nada pra fazer, numa quinta-feira à tarde quando resolvi assistir TV. Um programa que gosto muito de ver, mas minha irmã sempre proíbe é o Sem Censura, e neste dia esta o Paulinho Moska, a tarde estaria salva. Porém na mesa “redonda” não era a vez do Moska ser entrevistado. Foi então que eu ca

O Bigulim do Haroldo

O Bigulim do Haroldo – o Haroldinho Não, eu não escrevi errado, o Bigulim é realmente Bigulim, pelo menos no caso de nosso amiguinho Haroldo... Haroldo nasceu em uma pacata cidade do interior paulista, onde as maiorias das pessoas se conhecem, assim sendo, se Clarice esta grávida logo todos sabem, se Ademar é um bêbado mesmo sendo pai de família nunca será novidade. Nosso Haroldinho vivera e aprendera a se defender em meio a tal recôncavo. Se defender... Filho caçula dos Bigulim, Haroldo era o menos esperado, fruto de algo que não se sabe como, fora fertilizado no bucho da mãe de maneira que pegara todos de surpresa e após longos sete meses de menstruação atrasada vem ao mundo o mirrado Haroldo, desde já apelidado de Haroldinho pelo irmão mais velho. Tal notícia percorre a cidade e a família Bigulim, alguns se espantam, outros entendem, uns defendem e outros vão a sua visita ainda no hospital. Chacotas eram acompanhadas de risadagem essas sem pudor a serem escondidas. Podre Haroldo...

No meio do caminhohavia um buraco

No meio do caminho havia um buraco, havia um buraco no meio do caminho... Bom, agora que estamos terminando o ano letivo e os deveres estão menores, pretendo voltar a postar, devo estar enferrujado, não repare. O ano ainda não terminou, eu tenho ainda provas, trabalhos e inevitavelmente alguns exames e a mais temida apresentação da monografia. Vamos ao que interessa... Estou no quarto ano de faculdade, estudo em uma cidade vizinha a minha, sessenta quilômetros, e não vejo a hora disso tudo terminar. Fico pensando no povo que trabalha e estuda, como conseguem? Sessenta quilômetros pode parecer pouco, mas se viajado todos os dias da semana, em quatro anos, é muito. As viagens foram tantas e o cansaço ainda maior, confesso que nesse último ano, nesses últimos dias a coisa parece não ir, paro de vez. Mas um dia passa e quando passar vou sentir falta das viagens na qual estou reclamando. Foram inúmeros CDs ouvidos durante esse tempo, inúmeras músicas, tenho que confessar que Chico Buarque m
Ola pessoas... ... Nao abandonei o Blog... Eu estou meio que sem ideias para para postar, nao vou dizer que e' falta de tempo, pois tempo eu tenho muito, apesar do corre-corre que estou passando. Corre-corre pq estou nos momentos finais da facul (fui mal em uma prova hj, eu acho), entao isso requer um certo tempo... Tempo para, monografia, relatorio de estagi, provas, trabalhos, etc (nao sei como alguns alunos conceguem trabalhar e fazer tudo isso, mas tudo bem...). Alem disso, estou programando, dando uma ajuda para o Marcelo, cunhado do Flavio, com um software de controle de cliente e estoque para uma loja agropecuaria de minha cidade, acho que vai render alguma grana. Fora o tempo que fico a toa, tais atividades me fazem perder tempo, assim nao tenho ideias para escrever... Como agora, estou sem ideias entao resolvi "esclarecer" que nao abandonei o Blog, para se ter uma ideia de como o meu tempo anda escasso, estou escrevendo esse post na faculdade, em uma aula de PHP

O meu Bigodinho

Quando eu raspei meu bigodinho... ...não é de se espantar que eu na minha ingenuidade de criança, mesmo ainda criança (ao menos em meu consentimento) tinha traço já de um homem. Coisas que acontecem na puberdade de um homem podem ser muito marcantes, traumáticas se for o caso, em sua vida. Eu, como toda criança em meu período de transição, passei por alguns apuros. Apuros que hoje me vem àmemória e fazem rir, situações constrangedoras, na qual somente há constrangimento naquela idade. Uma dessas situações me lembrei quando estava me barbeando, logo, parecia que minha mente havia voltado o tempo e um atrás do outro esses pensamentos bombardeavam minha cabeça e me levaram a escrever este... O raio da puberdade não da pra esconder das pessoas, e crianças tímidas como eu podem (eu acho) terem traumas púberes. Um deles é a voz... Homem sofre com isso, ou melhor, dizer criança? Criança sofre com isso é um horror quando sua voz começa a mudar e você esta no meio de um conversa e a voz falha,

A Higiene Feminina

A Higiene Feminina Quem em casa tem mulher assim como eu sabe... Sabe o quanto é duro ter que aturá-las elas com suas manias de limpeza. Eu em minha vida cotidiana me dou com duas mulheres, minha irmã e minha mãe, é um horror. Quando eu acordo, uma das primeiras coisas que faço e tomar um copo de água, pois li em algum lugar que faz bem a saúde (ao cérebro eu acho) e sendo eu um adepto da boa saúde bebo dito cujo, se faz bem eu não sei, só sei que quando bate no estômago, o liquido gelado me arrepia o corpo todo. Acho que faz bem, mas pra acordar. Sendo que a primeira coisa que faço no dia é beber água, quando vou pegar um copo para beber, já de cara dou de cara com minha irmã que eventualmente acaba de lavar a louça e de cara feia, diga-se de passagem, me olha com um olhar de raiva, muita raiva. Não bastasse seu olhar vem sempre acompanhado de: - Não sou escrava hein... Como se sujar um copo fosse uma atrocidade digna de escravidão, eu nem dou moral e mando a água goela abaixo. Vale l

Retrospectiva de Rua

Retrospectiva de uma vida de rua Desde que me entendo por gente, melhor dizendo, desde que tenho uma idéia do existir eu brinco na rua... Claro que hoje em dia apesar da falta que me faz, eu não brinco mais, mas se pudesse eu brincava, quer dizer, pode, mas não brinco porque não tenho com quem brincar. Como sabem fui criado em uma cidade do interior paulista e cidades do interior paulista, são muito pacatas, possibilitando assim as crianças brincarem na rua até tarde da noite se esse for o desejo delas ou se as mães permitirem. Aqui não era diferente, em minha rua havia oito moleques contando comigo, isso sem contar os que vinham de outras ruas. Se não me falhe a memória deveria em média ter uns doze guris, todos com hora marcada para chegar sejam para, jogar bola, contar estórias de terror, brincar de pé-na-lata, seja o que fosse sempre vinham a nossa rua, para poder passar a noite, ou melhor, parte da noite conosco. Havia dias em que não comparecia ninguém, mas sempre os oito que aqu

O Marquinhos e seu Carma

O Marquinhos e seu Carma Tenho a leve impressão que o motorista que nos conduz a faculdade, o Marquinhos, tem um carma. Além de ter que ir todo santo o dia para a faculdade e ficar lá esperando por mais ou menos quatro horas, que levando em conta se chegamos por volta das dezenove horas e partimos as vinte e três, são quatro horas, não bastasse temos que também acrescentar nessas quatro penosas horas do Marquinhos mais cinqüenta minutos de viajem, vamos arredondar esse cinqüenta minutos para uma hora, obviamente ele fica mais que uma hora dentro do ônibus, é o primeiro a entrar e o último a sair, mas deixemos assim, uma hora... Então teríamos seis horas, chutando baixo, baixíssimo, que o Marquinhos fica longe de casa. É viúvo, tem namorada e uma filha de mais ou menos sete a dez anos, passa seis horas por noite fora de casa, num horário que é reservado para a família, onde após passar o dia estudando sua filhinha certamente gostaria de estar com seu pai. Mas o pai esta transportando al

Anarco--feminismo

Esse texto é de uma prima minha, Anna Luiza Anarco-----------------feminismo A mudança na condição feminina seria mais um afronto ao governo reacionário(que se opõem à mudanças humanas)que naturalmente procura resguardar o poder que detém, mas também reforçá-lo expandi-lo perpetuá-lo. O nosso sistema não aceita que tenhamos vontade própria, seja matando, oprimindo e perseguindo o auto gestor, com a desculpa de estar mantendo a ordem. Aprendemos no moralismo, na submissão e obediência a cultuar o Estado e todo seu machismo, ganância e repressão. Encontramos no anarquismo uma liberdade, uma evolução geral do espirito humano, trancafiado e detido ao longo de uma historia baseada em valores religiosos, culturais, supremos, econômicos e estatais desnecessário e nocivo a qualquer condição humana. A sociedade estatal possui uma estrutura cuja construção é artificial, a mulher seria mais um alvo, um grande alvo a sustentar o decadente e injusto regime capitalista que a faz dependente e aliena
Congratulações a Flores É um lance meio paranóico sabe... coisa de adolescente, com certeza... Mas hoje fui surpreendido, brutalmente surpreendido!!! Dos número, e das tentativas, nada... Do futuro, e do lapso... tudo! Não tente me entender... nem deve. Abobado, sento... escrevo... boquiaberto... pensativo... realmente tudo novamente. Feliz... Parabéns. De fato, la bella Luna...
A ratinha Elis A ratinha nascera para nós aqui de casa no dia em que Elis Regina completaria sessenta anos caso estivesse viva. Por isso batizei-a de Elis. Se era macho ou fêmea não me pergunte, o nome estava dado a minha família comunicada que estaríamos com ratos em casa! Estava eu sem sono, após ter tomado um comprimido para dormir. Comprimido esse que não fizera efeito, pois tomei remédio errado. Tomei com a intenção de me topar para então ter uma noite tranqüila, como a muito não tenho, de sono. Acontece que minha mãe esconde o remédio que toma para dormir, pelo simples motivo de eu não tomá-los. E acabei me enganando de frasco... Mas isso não vem ao caso. Estava aguardando que fizesse efeito (o remédio errado), logo iria dormir como um rei. Resolvi esperar o sono acompanhado de Machado de Assis, com Helena. Algum tempo lendo e decidi parar a leitura; estava pressentindo... O sono iria chegar e me pegaria no meio da leitura, coisa horrível para o livro antes de terminar um capitul
Já apanhei na escola! Nunca gostei muito de estudar, minha mãe conta (pra falar a verdade parece até que me lembro), que no meu primeiro dia de aula, após ela me vestir, escovar meus dentes e me enfiar carro, eu que chego até as dependências da escola dormindo no banco de trás, levando e: "Nossa ta chovendo?". Esse fora meu primeiro dia de aula... Sem contar que abandonei o "pré" duas vezes, como todos, eu não tenho o diploma do "prézinho". Eu não queria estudar, como sempre não queria responsabilidades para minha vida, queria dormir, gostava de dormir, acordar tarde e assistir tevê. Porém sabia que deveria estudar. Foram inúmeras as vezes que driblei minha mãe para não ir à escola, isso quando pequeno, na fase do primário, escondia de baixo da cama, subia em cima da casa, dava a volta no quarteirão, fingia a dor de barriga, essas eram as táticas usadas para que pudesse dormir até mais tarde. Era um aluno no qual a professora tinha certeza que eu seria um
Fardo: É meu lugar bicho, sai daí... Não tem jeito... É sempre a mesma coisa de sempre. Sempre que o ônibus está lotado alguém senta comigo, sempre... Sempre nessa ocasião, porque senão... Já faz uns dois anos que eu nas viagens de ida e volta para a faculdade procuro sentar sempre no mesmo lugar, não só eu, como a maioria, acho... Herdei esse lugar do Renato que fazia não faculdade, mas um curso técnico de informática em Jales. Atrás de mim senta o Luizão e André, na frente acreditem, nunca reparei. Cheguei como quem não quer nada, e peguei o lugar assim que descobri que o Renato acabará o curso, meio ressabiado, pois o lugar é quase no "fundão" não no "fundão", mas pode-se dizer "humildemente" que faz parte do mesmo, fiquei ali na minha, meio em jeito, se alguém sentasse junto com o Renato teria agora que dividir lugar comigo. Sujeito de pouca conversa com quem não tem afinidade, possivelmente por esse motivo nos primeiros dias fui eu sozinho no lugar, s
Eu toquei Dedé Quem quando adolescente não queria ser jogador de futebol? Ainda mais em época de copa do mundo, esse desejo crescia no meio da molecada como se fosse algo que estaria no destino de todos, eu fui um desses jogadores. Como todos, sonhara em jogar no time do coração e defender com unhas e dentes o escudo do Corinthians. Pra alguns a sorte era bem melhor que a minha. Tinha certos jogadores, como o Adriano que estudou comigo, esse nas aulas de educação física era o imbatível, exemplo de aluno, o queridinho do professor. Como em toda turma tem o seu exemplo esportista, na minha era o Adriano. Tinha um corpo grande, não musculoso, mas gordo. Sim, mesmo gordo o mulato ainda era a grande esperança do professor. Hoje, com um pouco mais de massa cinzenta, e um pouco mais de lógica, sei que o tal Adriano não era tudo o que o professor dizia ser, era sim de uma sorte imensa, oportunista e "banheira". É... só por isso marcava os gols e fazia várias cestas no basquete. E gar
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Canadá, ai vai o Zé O Zé esta de mudança para o Canadá e diz que vai chupar gelo a da com pau... Como já sabem são inúmera as "aventuras" vividas por mim e pelo meu big friend. Vale dizer que ele anda um pouco afastado, é verdade, isso pelo fato de estarmos, ambos com namoradas. E foi dessa namorada do Zé que veio a possibilidade de ir morar no Canadá, a irmã da Rhose mora em tal país há alguns anos já, levando em consideração que a Rhose se forma esse ano, a possibilidade de fazer um curso de pós-graduação em outro país é enorme, até por que irá se formar em Jornalismo, isso para a carreira de um jornalista deve ser de uma enorme importância. Sendo assim, como namora o Zé já há alguns anos, se não me engano, dois anos, ela o convidou para ir com ela, detalhe... Tudo pago, sim, passaporte, viagem, moradia... Ou seja, ou o Zé vai ou apanha de mim!!! Ando conversando pouco com o Zé, pois o tempo dele é corrido, muito mais corrido que o meu que se resume em ficar em casa o dia t
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Nethuno Aquarium Agora é meu... ...Depois de anos de espera, agora é meu o domínio www.nethuno.org , mas que raios é isso? O Nethuno Aquarium é um projeto já antigo, digamos que desde 1996 (quase dez anos), que tenho sobre a realização de tudo que se refere à aquarismo. Tenho este como hobby desde que tinha meus sete anos, quando me lembro que tinha um aquário no qual era mantido por minha mãe, ficava em cima da geladeira. Passo um tempo, onde eu já sabia o que queria, essa "paixão" voltou, e por volta dos quatorze anos eu ganhei um de minha mãe. Mas essa historia acho que já contei aqui, não vem ao caso. Em meio a esse hobby no qual desenvolvi um interesse grande, pois comprava tudo que era referente a aquários, livros, revistas... Nasce a Nethuno Aquarium, que de inicio era uma loja de aquarismo, com o passar do tempo era uma loja cheia de idéias, tais como revistas, livros, etc. Nesse tempo eu não tinha computador, mas também pensava em criar um Web Site da Nethuno. Em um
C a r n a v a l 20 05 Como é de costume na minha pequena, pacata, humilde e singela cidade, os carnavais aqui são passados nos ranchos... Eu modéstia a parte adoro, não pela folia que o povo faz lá, mas é uma época que eu posso me afastar do computador e entrar em contato com a natureza (por incrível que pareça eu gosto de natureza). Devido ao fato da concentração ser grande em tais ranchos, o preço da diária é um absurdo, chega e ser de cem reais pra cima, o que íamos alugar era setenta reais a diária, um total de duzentos e oitenta reais os quatro dias, isso que somente minha mãe iria alugar (sempre que vamos para rancho assim, vamos nossa família e a família do meu tio, Pedro), ai pesaria muito. Moral da história, esse ano não teria rancho, assim como no ano passado. Mas graças a minha persistência esse ano teria nossa estadia nos ranchos sim! Não necessariamente onde queríamos, lá, onde a diária seriam setenta reais, mas seria em outro rancho, meio do mato, coisa underground, cois