Postagens

Mostrando postagens de junho, 2005

O meu Bigodinho

Quando eu raspei meu bigodinho... ...não é de se espantar que eu na minha ingenuidade de criança, mesmo ainda criança (ao menos em meu consentimento) tinha traço já de um homem. Coisas que acontecem na puberdade de um homem podem ser muito marcantes, traumáticas se for o caso, em sua vida. Eu, como toda criança em meu período de transição, passei por alguns apuros. Apuros que hoje me vem àmemória e fazem rir, situações constrangedoras, na qual somente há constrangimento naquela idade. Uma dessas situações me lembrei quando estava me barbeando, logo, parecia que minha mente havia voltado o tempo e um atrás do outro esses pensamentos bombardeavam minha cabeça e me levaram a escrever este... O raio da puberdade não da pra esconder das pessoas, e crianças tímidas como eu podem (eu acho) terem traumas púberes. Um deles é a voz... Homem sofre com isso, ou melhor, dizer criança? Criança sofre com isso é um horror quando sua voz começa a mudar e você esta no meio de um conversa e a voz falha,

A Higiene Feminina

A Higiene Feminina Quem em casa tem mulher assim como eu sabe... Sabe o quanto é duro ter que aturá-las elas com suas manias de limpeza. Eu em minha vida cotidiana me dou com duas mulheres, minha irmã e minha mãe, é um horror. Quando eu acordo, uma das primeiras coisas que faço e tomar um copo de água, pois li em algum lugar que faz bem a saúde (ao cérebro eu acho) e sendo eu um adepto da boa saúde bebo dito cujo, se faz bem eu não sei, só sei que quando bate no estômago, o liquido gelado me arrepia o corpo todo. Acho que faz bem, mas pra acordar. Sendo que a primeira coisa que faço no dia é beber água, quando vou pegar um copo para beber, já de cara dou de cara com minha irmã que eventualmente acaba de lavar a louça e de cara feia, diga-se de passagem, me olha com um olhar de raiva, muita raiva. Não bastasse seu olhar vem sempre acompanhado de: - Não sou escrava hein... Como se sujar um copo fosse uma atrocidade digna de escravidão, eu nem dou moral e mando a água goela abaixo. Vale l

Retrospectiva de Rua

Retrospectiva de uma vida de rua Desde que me entendo por gente, melhor dizendo, desde que tenho uma idéia do existir eu brinco na rua... Claro que hoje em dia apesar da falta que me faz, eu não brinco mais, mas se pudesse eu brincava, quer dizer, pode, mas não brinco porque não tenho com quem brincar. Como sabem fui criado em uma cidade do interior paulista e cidades do interior paulista, são muito pacatas, possibilitando assim as crianças brincarem na rua até tarde da noite se esse for o desejo delas ou se as mães permitirem. Aqui não era diferente, em minha rua havia oito moleques contando comigo, isso sem contar os que vinham de outras ruas. Se não me falhe a memória deveria em média ter uns doze guris, todos com hora marcada para chegar sejam para, jogar bola, contar estórias de terror, brincar de pé-na-lata, seja o que fosse sempre vinham a nossa rua, para poder passar a noite, ou melhor, parte da noite conosco. Havia dias em que não comparecia ninguém, mas sempre os oito que aqu

O Marquinhos e seu Carma

O Marquinhos e seu Carma Tenho a leve impressão que o motorista que nos conduz a faculdade, o Marquinhos, tem um carma. Além de ter que ir todo santo o dia para a faculdade e ficar lá esperando por mais ou menos quatro horas, que levando em conta se chegamos por volta das dezenove horas e partimos as vinte e três, são quatro horas, não bastasse temos que também acrescentar nessas quatro penosas horas do Marquinhos mais cinqüenta minutos de viajem, vamos arredondar esse cinqüenta minutos para uma hora, obviamente ele fica mais que uma hora dentro do ônibus, é o primeiro a entrar e o último a sair, mas deixemos assim, uma hora... Então teríamos seis horas, chutando baixo, baixíssimo, que o Marquinhos fica longe de casa. É viúvo, tem namorada e uma filha de mais ou menos sete a dez anos, passa seis horas por noite fora de casa, num horário que é reservado para a família, onde após passar o dia estudando sua filhinha certamente gostaria de estar com seu pai. Mas o pai esta transportando al

Anarco--feminismo

Esse texto é de uma prima minha, Anna Luiza Anarco-----------------feminismo A mudança na condição feminina seria mais um afronto ao governo reacionário(que se opõem à mudanças humanas)que naturalmente procura resguardar o poder que detém, mas também reforçá-lo expandi-lo perpetuá-lo. O nosso sistema não aceita que tenhamos vontade própria, seja matando, oprimindo e perseguindo o auto gestor, com a desculpa de estar mantendo a ordem. Aprendemos no moralismo, na submissão e obediência a cultuar o Estado e todo seu machismo, ganância e repressão. Encontramos no anarquismo uma liberdade, uma evolução geral do espirito humano, trancafiado e detido ao longo de uma historia baseada em valores religiosos, culturais, supremos, econômicos e estatais desnecessário e nocivo a qualquer condição humana. A sociedade estatal possui uma estrutura cuja construção é artificial, a mulher seria mais um alvo, um grande alvo a sustentar o decadente e injusto regime capitalista que a faz dependente e aliena