Voltando ao Passado com os Entulhos
Estava eu aqui em casa, como sempre à toa, quando olhei pro alto...
Olhei pro alto e vi uma porrada de entulhos em cima do meu guarda-roupa, inúmeras caixas de sapato com as mais diversas coisas, coisas que estão lá há anos e se tornaram interessantes com o passar do tempo, coisas como minha coleção de HQ's, que na época me trouxeram até lágrimas, pois a cada edição era uma luta para minha mãe deixar eu comprar. Revistas antigas que pra qualquer um não tem valor algum, mas sendo deste, o valor sentimental é alto, sem preço. Deixo claro que minha mãe não deixava, ou melhor, brigava comigo a cada edição, pois eu comprava praticamente todas as revistas de heróis que havia em banca, sendo assim, o custo mensal era alto e deste modo minha mãe me dava às típicas "azia" para não comprar.
Removendo os entulhos achei brinquedos...
E lá estava ele, o maldito... No meio deles, achei o revolver que juntamente com essa pessoa, foi o responsável por me deixar cego de um olho por mais ou menos dois meses, intacto, novo, novíssimo... Está totalmente conservado, pois acabei ficando cego (de um olho), no primeiro dia que o comprei (essa estória você já sabe, isso se lê meu Blog com freqüência), depois disso, resolvi guardar, e lá estava até hoje, esquecido. O peguei na mão e não me contive, sem as "espoletas" o mirei em meu olho e apertei o gatilho... Desgraçado.
Em meio à bagunça estava também um carro, o "Carro do Batman", sim, eu tive um Batmóvel e ainda o tenho, está lá em riba, esta faltando à parte da frente, mas esta lá... Eu tinha também a dupla dinâmica, mas essa eu não sei onde foi parar. Ah... O Batmóvel esta um tanto quanto riscado, acho que precisa de uma mão de cera.
Umas reviradas aqui, outra ali, umas caixas de sapato ali, outras mais pro fundo (o guarda-roupa nem é tão grande assim), e acho uma que estava realmente bem escondidinha, embaixo das maiores, sendo totalmente esmagada por elas... Puxei-a... Nela continha várias fitas K-7, de vários gêneros, coisas que eu ouvia antes, ou comprava porque achava "legal" ou era "modinha", acreditem ou não, nesse meio tinha até a fita da novela O Rei do Gado. Coisa absurda isso, tentei escutá-la, mas graças a Deus estava quebrada. Pô... até Raça Negra tem lá no meio. Pensei em pegar a caixa levar para fora do meu quarto e meter fogo, mas pensei bem e achei melhor deixar ali, parada e quieta já que não está fazendo mal nenhum pra mim; espero que ninguém a ache e venha com aquele papo de: "O teu passado te condena". Deixa ela lá... Tem coisas boas também, como... Humm... Melhor deixar quieto...
Mais uma remexida e acho uma caixa de sapato, só que fina, uma caixa esquisita, que caixa é essa... caixa estranha, vermelha, não me lembro dela. Abro e dou de cara com uma enorme quantidade de cartas, nossa que alegria era aquele tempo... Achei as cartas da época que eu correspondia com meu amado amigo Reberson (o Eco), naquela época não tinham telefone em nossas residências e o jeito de se manter um contato era por carta mesmo. Não resisti, peguei a caixa e coloquei em cima da cama e comecei a ler. Que passado bom, era o passado em que eu mais o "Eco" tentávamos entrar para o mundo das HQ's, nas cartas o principal rumo da conversa era sobre estórias que estávamos por fazer, claro que tinha coisas que não podem ser citadas aqui, mas o foco era esse, as HQ's. Quantas estórias, quanta loucura... Tempo bom... Pego-me a lembrar que na época não tinha o computador e tudo que escrevia era datilografado na minha máquina de escrever, então subo novamente na cadeira e saio a procura da minha máquina no mundo perdido dos entulhos do guarda-roupa.
E lá estava ela, com um plástico envolto de si para sua proteção... Puxei-a e comecei a remoção do saco plástico, mesmo com tanta proteção a pobre tinha um bocado de poeira, limpei... Limpei... Deixei a máquina como nova. E lá vou eu datilografar, tentando resgatar um pouco do passado.
Tive um pouco de dificuldade para por a folha (imaginem só...), mas coloquei e lá sentei na minha velha escrivaninha com minha velha máquina. De certa forma o passado retornou, comecei a escrever o que me veio à mente (nem vou citar o que saiu nessas linhas que estão agora no lixo), horrível datilografar quando se está acostumado com o teclado do computador, negócio duro, e erros imensos. Senti falta principalmente da "Auto Correção" que temos aqui...
Escrevi, relembrei, e decidi que minha máquina e os entulhos mereciam um lugar em meu Blog, assim como minha "Amada" máquina que fez por merecer e recebeu um novo lugar para passar o resto de sua vida. Não mais ficará no Reino dos Entulhos, e sim, dentro de meu guarda-roupa, longe da "poeira bruta" e dos curiosos...
PS - Ela merece muito mais que isso, sendo assim, quando eu estiver com minha câmera, irei tirar uma foto e criarei um novo post, contando como eu a adquiri e toda sua história.
Olhei pro alto e vi uma porrada de entulhos em cima do meu guarda-roupa, inúmeras caixas de sapato com as mais diversas coisas, coisas que estão lá há anos e se tornaram interessantes com o passar do tempo, coisas como minha coleção de HQ's, que na época me trouxeram até lágrimas, pois a cada edição era uma luta para minha mãe deixar eu comprar. Revistas antigas que pra qualquer um não tem valor algum, mas sendo deste, o valor sentimental é alto, sem preço. Deixo claro que minha mãe não deixava, ou melhor, brigava comigo a cada edição, pois eu comprava praticamente todas as revistas de heróis que havia em banca, sendo assim, o custo mensal era alto e deste modo minha mãe me dava às típicas "azia" para não comprar.
Removendo os entulhos achei brinquedos...
E lá estava ele, o maldito... No meio deles, achei o revolver que juntamente com essa pessoa, foi o responsável por me deixar cego de um olho por mais ou menos dois meses, intacto, novo, novíssimo... Está totalmente conservado, pois acabei ficando cego (de um olho), no primeiro dia que o comprei (essa estória você já sabe, isso se lê meu Blog com freqüência), depois disso, resolvi guardar, e lá estava até hoje, esquecido. O peguei na mão e não me contive, sem as "espoletas" o mirei em meu olho e apertei o gatilho... Desgraçado.
Em meio à bagunça estava também um carro, o "Carro do Batman", sim, eu tive um Batmóvel e ainda o tenho, está lá em riba, esta faltando à parte da frente, mas esta lá... Eu tinha também a dupla dinâmica, mas essa eu não sei onde foi parar. Ah... O Batmóvel esta um tanto quanto riscado, acho que precisa de uma mão de cera.
Umas reviradas aqui, outra ali, umas caixas de sapato ali, outras mais pro fundo (o guarda-roupa nem é tão grande assim), e acho uma que estava realmente bem escondidinha, embaixo das maiores, sendo totalmente esmagada por elas... Puxei-a... Nela continha várias fitas K-7, de vários gêneros, coisas que eu ouvia antes, ou comprava porque achava "legal" ou era "modinha", acreditem ou não, nesse meio tinha até a fita da novela O Rei do Gado. Coisa absurda isso, tentei escutá-la, mas graças a Deus estava quebrada. Pô... até Raça Negra tem lá no meio. Pensei em pegar a caixa levar para fora do meu quarto e meter fogo, mas pensei bem e achei melhor deixar ali, parada e quieta já que não está fazendo mal nenhum pra mim; espero que ninguém a ache e venha com aquele papo de: "O teu passado te condena". Deixa ela lá... Tem coisas boas também, como... Humm... Melhor deixar quieto...
Mais uma remexida e acho uma caixa de sapato, só que fina, uma caixa esquisita, que caixa é essa... caixa estranha, vermelha, não me lembro dela. Abro e dou de cara com uma enorme quantidade de cartas, nossa que alegria era aquele tempo... Achei as cartas da época que eu correspondia com meu amado amigo Reberson (o Eco), naquela época não tinham telefone em nossas residências e o jeito de se manter um contato era por carta mesmo. Não resisti, peguei a caixa e coloquei em cima da cama e comecei a ler. Que passado bom, era o passado em que eu mais o "Eco" tentávamos entrar para o mundo das HQ's, nas cartas o principal rumo da conversa era sobre estórias que estávamos por fazer, claro que tinha coisas que não podem ser citadas aqui, mas o foco era esse, as HQ's. Quantas estórias, quanta loucura... Tempo bom... Pego-me a lembrar que na época não tinha o computador e tudo que escrevia era datilografado na minha máquina de escrever, então subo novamente na cadeira e saio a procura da minha máquina no mundo perdido dos entulhos do guarda-roupa.
E lá estava ela, com um plástico envolto de si para sua proteção... Puxei-a e comecei a remoção do saco plástico, mesmo com tanta proteção a pobre tinha um bocado de poeira, limpei... Limpei... Deixei a máquina como nova. E lá vou eu datilografar, tentando resgatar um pouco do passado.
Tive um pouco de dificuldade para por a folha (imaginem só...), mas coloquei e lá sentei na minha velha escrivaninha com minha velha máquina. De certa forma o passado retornou, comecei a escrever o que me veio à mente (nem vou citar o que saiu nessas linhas que estão agora no lixo), horrível datilografar quando se está acostumado com o teclado do computador, negócio duro, e erros imensos. Senti falta principalmente da "Auto Correção" que temos aqui...
Escrevi, relembrei, e decidi que minha máquina e os entulhos mereciam um lugar em meu Blog, assim como minha "Amada" máquina que fez por merecer e recebeu um novo lugar para passar o resto de sua vida. Não mais ficará no Reino dos Entulhos, e sim, dentro de meu guarda-roupa, longe da "poeira bruta" e dos curiosos...
PS - Ela merece muito mais que isso, sendo assim, quando eu estiver com minha câmera, irei tirar uma foto e criarei um novo post, contando como eu a adquiri e toda sua história.
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